CAPA PÚBLICO & FUGAS

« Um dia apareceu por ali uma chinesa. Queria saber como chegar aos Galegos, aldeiazinha acocorada na serra de São Mamede. Antónia Barrento ia a passar pela rua, levou-a até lá. “Quando chegámos aos Galegos, a dita senhora pediu-me para ir com ela até à Fontañera [já em Espanha] e levar-lhe a mala.” Estávamos na clausura do Estado Novo, as fronteiras fechadas. Por ali, terra colada à raia, era do contrabando que todos “se governavam”. “Ofereceu-me dinheiro e eu fui.” »

Continue a ler em...
https://www.publico.pt/2019/04/06/fugas/reportagem/memorias-contrabando-contamse-chinesas-castanhas-cafe-1868227